ABORTO, ciência e espiritualidade
- paralereamar
- 14 de jan.
- 3 min de leitura
Um livro de Fábio Araújo
“A conclusão motivada pela obra é a de que possamos, enquanto sociedade, unir forças, esperançosos de que em um futuro próximo, o óbvio não precise ser defendido, e que vidas incipientes não precisem ser “barganhadas”.
Verificamos que o movimento a favor do aborto, financiado por uma verdadeira indústria bilionária, vem trabalhando ativamente nas últimas décadas, para transformar o inadmissível assassinato de uma vida humana - indefesa e vulnerável -, em algo aceitável e até mesmo em um “direito fundamental da mulher”.
Este livro partiu do anseio de que tal cenário precisa e pode ser combatido, com informações, contrapontos, bem como acolhimento e auxílio às mães que se encontram em situações de vulnerabilidade (física, psicológica e espiritual).
O que não se mostra razoável, sob nenhum prisma, é aceitar a narrativa de minimizar a vida do bebê em formação, transformando-o em algo não humano, reduzindo-o a um aglomerado de células, mas, ao mesmo tempo, defender a existência de ovos de tartarugas ou de embriões em risco de outras espécies animais.
Foi demonstrado que os movimentos abortistas negam os fundamentos básicos da biologia e da genética, bem como a individualidade presente desde a concepção e evidenciada até mesmo na presença do psiquismo fetal.
Demonstrou-se, ainda, que a situação se torna mais delicada quando consideramos na equação os procedimentos abortivos. São atos chocantes e cruéis com os fetos, culminando na insana bestialidade de, em determinados locais, ser permitido o aborto com bebê pronto para vida fora do útero. Nesses casos, defendemos que a melhor solução seria a realização do parto e entrega do bebê para entidades de amparo competentes, ao invés de sacrificá-lo.
Estudou-se também que outra afirmativa desconectada da realidade, é de que o aborto protegeria a mulher. Na verdade, vimos que a ciência comprova exatamente o oposto, quando observamos, por exemplo, o assustador aumento da mortalidade materna nos casos de aborto, chegando a ser dez vezes maior em comparação com as mulheres que não interromperam a gestação. Como se não bastasse, as repercussões físicas e psicológicas podem ser devastadoras para a mulher que pratica o procedimento, incluindo aumento das taxas de câncer de mama e síndromes psiquiátricas (especialmente transtornos de ansiedade e depressão). Assim sendo, concluímos que aborto seguro não existe!
Esperamos também ter demonstrado de forma suficiente que a interrupção voluntária da gravidez não traz benefícios para a mulher, tampouco para os bebês, de modo que defender a vida dos nascituros significa defender a vida das mulheres.
Com efeito, quando compreendemos que somos muito mais que aglomerado de células e que nossa mente não está contida na manifestação eletroquímica cerebral, estamos, sim, vivendo uma experiência na matéria, mas não nos reduzimos a ela. A aproximação da ciência com a espiritualidade propõe um novo paradigma científico, levando em consideração o plano não material e tudo que o envolve.
Dessa forma, a dualidade espírito e matéria passam a ser consideradas, e o simples fato de ser uma hipótese, já deveria impactar de forma definitiva àqueles que defendem o aborto, considerando a possibilidade da existência de uma vida espiritual ligada ao embrião desde sua concepção.
Como exemplificado no capítulo VI, os segmentos da psiquiatria/psicologia que utilizam a ferramenta da regressão de memória de vidas passadas; as vastas evidências documentadas de experiências de quase morte: evidências mediúnicas em publicações científicas e etc, abrem espaço para uma nova compreensão da experiência humana.
Diante desse novo paradigma, a Doutrina Espírita ganha ainda mais relevância, já que propõe uma visão extremamente lúcida e madura em relação ao conceito dualista de espírito e matéria. Apresentando em seus pilares fundamentais a reencarnação e a possibilidade de comunicação com o plano espiritual, alinha-se às correntes científicas que trabalham com regressão de memória de vidas passadas e aos trabalhos de parapsicologia que abrangem as questões mediúnicas dentro de sérias metodologias de análise.
Sob a perspectiva espírita, entendemos que a misericórdia Divina, a partir da reencarnação, sempre nos permite recomeçar e reparar os erros, resgatando nossas faltas no caminho do bem, tal qual apontou o apóstolo Paulo, quando disse que o “amor cobriria um caminhão de pecados”.
Finalmente, compreendendo que todos precisamos iluminar as questões envolvendo o aborto, espero ter contribuído para importantes debates e reflexões sobre esse gravíssimo tema, pois a humanidade precisa despertar desse sono profundo que nos mantém há milênios vinculados aos atos bárbaros e covardes de extermínio de vidas inocentes, dificultando a marcha evolutiva de milhares de espíritos.”
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